Forum Historiae 
As revoluções de 1848
As revoluções de 1848


Arquivo de sistematização de conteúdos


Bibliografia da aula:

Leitura obrigatória:

HOBSBAWM, Eric J. A era do capital - 1848-1875. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2005, pp. 27-50 ("A Primavera dos Povos").

Leitura complementar:

ENGELS, F. A situação da classe trabalhadora em Inglaterra. São Paulo: Boitempo, 2010, pp. 247-274 (“Os movimentos operários”).

HEERS, Marie-Louse. El mundo contemporáneo (1848-1914). Madrid: Edaf, 1978, pp. 23-61 (“La evolución de la economía  y de la sociedad”).

PALMADE, Guy. La época de la burguesía. México: Siglo XXI, 1979, pp. 1-53 (“Las revoluciones de 1848”).


Materiais complementares:

Vídeos:

Filme: “Os companheiros”; dir.: Mario Monicelli, Itália / França / Iugoslávia, drama, p&b, 1963.

 

Conferência: “The 1848 Revolutions”, Christopher Clark, London Review Of Books Winter Lecture, British Museum, 2019.

 

Conferência: “How to Change the World”, Eric Hobsbawm, Socialist History Society, 2011.

 


Proposta de atividade:

“De todas as frases do Manifesto Comunista, a última é sem dúvida a mais importante, a que tocou a imaginação e o coração de várias gerações de militantes (homens e mulheres) e operários e socialistas: ‘Proletários de todos os países, uni-vos!’...Não por acaso esta interjeição se tornou a bandeira e palavra de ordem das correntes mais radicais do movimento nos últimos 150 anos. Trata-se de um grito, de uma convocação, de um imperativo categórico tanto ético como estratégico, que serviu de bússola em meio a guerras, confrontos confusos e nevoeiros ideológicos.

Esse apelo era visionário. Em 1848, o proletariado era apenas uma minoria da sociedade na maioria dos países da Europa, sem falar do resto do mundo. Hoje, a massa dos trabalhadores assalariados explorados pelo capital — operários, independentes, trabalhadores dos serviços precários, trabalhadores agrícolas — é a maioria da população do globo. É, de longe, a força principal no combate de classe contra o sistema capitalista mundial, o eixo em torno do qual podem e devem se articular outras lutas e outros atores sociais.”

LÖWY, Michael. Por um novo internacionalismo. Lutas Sociais, [S.l.], n. 5, p. 97-106, jul. 2004. Disponível em: <https://revistas.pucsp.br/index.php/ls/article/view/18897

 

“O movimento operário ofereceu uma nova resposta ao grito do homem miserável no princípio do século XIX. A resposta foi a consciência de classe e a ambição de classe. Os pobres então se organizavam em uma classe específica, a classe operária, diferente da classe dos patrões (ou capitalistas). A Revolução Francesa lhes deu confiança: a Revolução Industrial trouxe a necessidade da mobilização permanente”.

 HOBSBAWN, E. J. A era das revoluções. São Paulo: Paz e Terra, 1977.

  

Com base nos excertos acima, nos textos lidos e nos conteúdos trabalhado em aula, discorra sobre a forma como o internacionalismo socialista se apresentou à massa de trabalhadores pobres nos países de capitalismo desenvolvido: como uma peça-central na estratégia de organização da luta da classe operária contra o capital. Quais seriam os atores essenciais nesses processos e como o movimento socialista lidou, no vagalhão revolucionário de 1848, com os nacionalismos e com um moderno ideal de democracia que se dizia popular?

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“A história me precede e se antecipa à minha reflexão. Pertenço à história antes de pertencer a mim mesmo”.

RICOEUR, Paul. Interpretação e ideologias. Rio de Janeiro: Livraria Francisco Alves Editora S.A., 1977, p. 39.

 

 

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