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A crise do Antigo Sistema Colonial
A crise do Antigo Sistema Colonial


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Bibliografia da aula:

Leitura obrigatória:

NOVAIS, Fernando. Portugal e Brasil na crise do Antigo Sistema Colonial (1777-1808). São Paulo: Hucitec, 1979, pp. 57-117 (“A crise do Antigo Sistema Colonial”)

Leitura complementar:

COGGIOLA, Osvaldo. Capitalismo: origens e dinâmica histórica. Porto Alegre: Pradense, 2016, pp. 275-296 (“A crise do Antigo Sistema Colonial”)

SMITH, Adam. A riqueza das nações. São Paulo: Nova Culturtal, 1988, pp. 86-130 (“As vantagens que a Europa auferiu da descoberta da América e da descoberta de uma passagem para as Índias Orientais através do cabo da Boa Esperança”).


Materiais complementares:

Vídeos:

Aula: “Adam Smith, David Ricardo, Karl Marx”, José Paulo Neto, curso “Introdução ao método de Marx”, PPGPS/SER, Universidade de Brasília, 2016.

Conferência: "Colonização e formação do Brasil”, Fernando Novais, Café Filosófico, CPFL, TV Cultura, 2020.

Aula: “A Crise do Antigo Sistema Colonial: debate historiográfico”, João Paulo Pimenta, disciplina "Apogeu, crise e fim da colonização portuguesa na América", Departamento de História, Universidade de São Paulo, 2012.

Parte 1

 

Parte 2

 

Parte 3

 


Proposta de atividade:

Após estudo dos materiais desta aula, com base nos excertos adiante reproduzidos, estabeleçam as possíveis correlações e identifiquem as distintas considerações sobre a acumulação primitiva capitalista produzida no período mercantilista e a crise do sistema colonial.

O processo de aceleração mercantil na economia mundial e a correlação deste com a queda do sistema colonial pode ser interpretado a partir de diferentes variáveis. Comparem similaridades e diferenças nos trechos abaixo para debater este processo a partir da perspectiva do exclusivo comercial metropolitano.

 

Trecho 1

“Todas as diversas medidas legais do sistema mercantil necessariamente perturbam, em grau maior ou menor, essa distribuição natural e altamente vantajosa do capital. Todavia, as que dizem respeito ao comércio com a América e com as Índias Orientais talvez a perturbem mais que qualquer outra, já que o comércio com esses dois grandes continentes absorve um volume de capital superior ao absorvido por dois outros setores comerciais quaisquer. Entretanto, os regulamentos que provocam essa perturbação nesses dois setores comerciais não são totalmente iguais. O monopólio é o grande instrumento de ambos, mas trata-se de um tipo diferente de monopólio. Sem dúvida, o monopólio, tanto do comércio com a América como do comércio com as Índias Orientais, parece ser o único instrumento do sistema mercantil.”

SMITH, Adam. A riqueza das nações. São Paulo: Nova Culturtal, 1988, pp. 120-121.

 

Trecho 2

“A frustração da acumulação originária explica a combinação do capitalismo com os modos de produção pré-capitalistas na maior parte das ex-colônias e dos países periféricos as metrópoles europeias. Nestes, há nascimento do capitalismo atrasado, mas não acumulação originaria, ou seja, esta não e conditio sine qua non daquele em cada caso particular. Na sua globalidade, o desenvolvimento desigual e combinado do capitalismo, globalmente considerado, e a expressão teórica mais geral do problema, e ajuda a compreender o peso respectivo dos fatores internos (ou “nacionais”) e externos (mundiais) na crise do antigo sistema colonial americano. Durante três séculos, esse sistema “funcionou”, manteve sua estabilidade e se desenvolveu, resolvendo suas contradições e crises através do contrabando e da pirataria, das ocupações territoriais, da exploração e do massacre cíclico das populações nativas ou dos escravos.”

COGGIOLA, Osvaldo. Capitalismo: origens e dinâmica histórica. Porto Alegre: Pradense, 2016, pp. 261

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“A história me precede e se antecipa à minha reflexão. Pertenço à história antes de pertencer a mim mesmo”.

RICOEUR, Paul. Interpretação e ideologias. Rio de Janeiro: Livraria Francisco Alves Editora S.A., 1977, p. 39.

 

 

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