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A Revolução Industrial
A Revolução Industrial


Arquivo de sistematização de conteúdos


Bibliografia da aula:

Leitura obrigatória:

DOBB, Maurice. A evolução do capitalismo. Rio de Janeiro: Zahar, 1971, pp. 312-390 (“A Revolução Industrial e o séc. XIX”).

Leitura complementar:

BRAUDEL, Fernand. Civilização material, economia e capitalismo: séculos XV-XVIII – O tempo do mundo. São Paulo: Martins Fontes, 2009, pp. 497-574 (“Revolução Industrial e crescimento”)

HOBSBAWM, Eric J. A era das revoluções – 1789-1848. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2008, pp. 49-82 (“A Revolução Industrial”).

THOMPSON, E. P. A formação da classe operária inglesa I: a árvore da liberdade. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987, pp. 57-81 (“As fortalezas de Satanás”)


Materiais complementares:

Vídeos:

Filme: “Germinal”; dir.: Claude Berri, França / Itália / Bélgica, drama, col., 1993.

Link: https://megafilmes.club/drama/1885-germinal.html

Documentário: “A Revolução Industrial na Inglaterra”, Encyclopedia Britannica Films, 1987.

 

Aula: “John Merriman – Industrial Revolutions”, European Civilization (1648-1945), Yale Courses, Yale University, 2008.

 


Proposta de atividade:

Nesta atividade analisaremos documentos históricos produzidos ao tempo imediatamente subsequente à consolidação da Revolução Industrial e, com  isso, de constituição das relações capital-trabalho sob modo de produção capitalista, assentada a burguesia industrial e mercantil como classe dominante e o proletariado urbano como seu anverso, na divisão do trabalho social.

A hiperexploração da força de trabalho, no ambiente fabril, é uma das marcas características das primeiras décadas de consolidação do capitalismo industrial e, contrastando com o discurso dominante, alguns órgãos de imprensa, sobretudo da imprensa operária, e órgãos governamentais produziram denúncias acerca das condições insalubres e adversas da classe trabalhadora. Com este teor, as fontes colhidas para esta atividade dão conta exatamente dessas condições, em específico tratando das agruras do trabalho infantil.

Escolha um dos documentos e, com base nos conteúdos vistos (aula, sistematização, textos, vídeos etc.), proceda a sua análise com o intuito de encontrar a lógica da hiperexploração da força de trabalho no mundo da produção de bens de consumo no século XIX, tendo cautela para não cair na armadilha da mera condenação moral destes usos. Sublinhe-se que o cuidado para não proceder a condenação moral das relações de exploração, sob o signo do capitalismo, é que permitiu à Karl Marx e Friedrich Engels conceberem uma crítica da economia política, destacando-a do moralismo dos anarco-sindicalistas e demais "socialistas utópicos" de seu tempo.

 

Documento 1: 

Cartoon produzido para o periódico "Punch", Londres, 1843, para a matéria de Richard Horne's que denunciava o trabalho infantil em minas de carvão onde crianças eram tratadas como cães, vivendo na miséria para que as classes proprietárias gozassem de uma vida de luxo.

Documento 1

 

Documento 2: 

Gravura publicada no "The Cyclopaedia of Useful Arts" (1840-45) mostrando crianças trabalhando nas minas de carvão.

Documento 2

Documento 3: 

Imagem do livro de John C. Cobden’s, publicado em 1853, com o título “The White Slaves of England,” denunciando o trabalho de crianças em minas, fazendas e fábricas na Inglaterra.

Documento 3

 

Documento 4: 

Menina fiandeira em Bibb Mill, Macon, Geórgia. De 19 de janeiro de 1909. Acervo da Biblioteca do Congresso / Impressos e Fotografias.

Documento 4

 

Documento 5: 

Fragmento do Relatório da Comissão de Trabalho Infantil (1842).

Documento 5

 

Documento 6: 

Frontispício da publicação do "Relatório" da comissão de investigação sobre trabalho infantil" (1842).

Documento 6

 

Documento 7:

"Menino-caçador", Mina "Turkey Knob". O menino teve que se curvar por conta do teto baixo, foto tirada mais de uma milha dentro da mina. Testemunha E. N. Clopper. Local: MacDonald, West Virginia. Acervo da Biblioteca do Congresso / Impressos e Fotografias.

Documento 7

 

 

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“A história me precede e se antecipa à minha reflexão. Pertenço à história antes de pertencer a mim mesmo”.

RICOEUR, Paul. Interpretação e ideologias. Rio de Janeiro: Livraria Francisco Alves Editora S.A., 1977, p. 39.

 

 

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