EU TE CHAMO LIBERDADE
Pelos dentes apertados
Pela raiva contida
Pelo nó na garganta
Pelas bocas que não cantam
Pelo beijo clandestino
Pelo verso censurado
Pelo jovem exilado
Pelos nomes proibidos
Eu te chamo, liberdade.
Pelas terras invadidas
Pelos povos conquistados
Pela gente submetida
Pelos homens explorados
Pelos mortos na fogueira
Pelo justo injustiçado
Pelo herói assassinado
Pelos fogos apagados
Eu te chamo, liberdade.
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“A história me precede e se antecipa à minha reflexão. Pertenço à história antes de pertencer a mim mesmo”.
RICOEUR, Paul. Interpretação e ideologias. Rio de Janeiro: Livraria Francisco Alves Editora S.A., 1977, p. 39.