“Canção”
Que saia a última estrela
 da avareza da noite
 e a esperança venha arder venha arder em nosso peito
 E saiam também os rios
 da paciência da terra
 É no mar que a aventura
 tem as margens que merece
 E saiam todos os sóis
 que apodreceram no céu
 dos que não quiseram ver 
 _ mas que saiam de joelhos
 E das mãos que saiam gestos
 de pura transformação
 Entre o real e o sonho
 seremos nós a vertigem. 
      
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“A história me precede e se antecipa à minha reflexão. Pertenço à história antes de pertencer a mim mesmo”.
RICOEUR, Paul. Interpretação e ideologias. Rio de Janeiro: Livraria Francisco Alves Editora S.A., 1977, p. 39.




