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A historiografia das Relações Internacionais
A historiografia das Relações Internacionais


Arquivo de sistematização de conteúdos


Bibliografia da aula:

Leitura obrigatória:

DUROSELLE, Jean-Baptiste; RENOUVIN, Pierre. Introdução à História das Relações Internacionais. São Paulo: Difusão Européia do Livro, 1967, pp. 377-406 (“A ação das forças profundas sobre os homens de Estado”)

Leitura complementar:

MARTINS, Estevão de Rezende; “História das relações internacionais”; in: CARDOSO, Ciro Flamarion; VAINFAS, Ronaldo (Orgs.). Novos domínios da História. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012, pp. 73-94.

SARAIVA, José Flávio Sombra; “História das relações internacionais: o objeto de estudo e a evolução do conhecimento”; in: SARAIVA, José Flávio Sombra (org.). História das Relações Internacionais Contemporâneas: da sociedade internacional do século XIX à era da globalização. São Paulo: Saraiva, 2008, pp. 7-40.


Contribuições do docente ao tema:

ZAGNI, Rodrigo Medina. Identidades em guerra: imperialismo e cultura nas relações entre Estados Unidos e América Latina durante a Segunda Guerra Mundial (os casos de Brasil, Argentina e México). Curitiba: CRV, 2015, pp. 63-77 (“O conceito de império e imperialismo na teoria política”)

Acesse aqui


Materiais complementares:

Vídeos:

Simpósio Temático: “História das Relações Internacionais e Política Externa: História e Historiografia”, coordenadores Prof. Dr. Fernando Comiran (FURG) e Rafael Nascimento Gomes (UnB); Encontro Regional da ANPUH-DF, Associação Nacional de História, 2020.

Parte 1 

Parte 2 

 

Conferência: “História e Relações Internacionais”, Prof. Dr. Gabriel Passetti (UFF), Mesa "Fontes e historiografia dos estudos sobre política externa“; Seminário “História e Relações Internacionais: posibilidades e perspectivas”, Fundação Alexandre de Gusmão (FUNAG), Arquivo Histórico do Itamaraty, Palácio Itamaraty do Rio de Janeiro, 2019.

 

Conferência: “História e Relações Internacionais”, Profa. Dra. Martina Spohr (FGV), Mesa "Fontes e historiografia dos estudos sobre política externa“; Seminário “História e Relações Internacionais: posibilidades e perspectivas”, Fundação Alexandre de Gusmão (FUNAG), Arquivo Histórico do Itamaraty, Palácio Itamaraty do Rio de Janeiro, 2019.

 


Proposta de atividade

Após o estudo de todos os materiais alusivos a esta aula, leia o texto para reflexão disposto logo abaixo. Em seguida, escolha 1 entre os 4 blocos de questões que seguem o texto, respondendo-as de acordo com o seu entendimento do conteúdo analisado.

Texto para reflexão

“Entre as forças coletivas que constituem a “infraestrutura” das relações internacionais e o indivíduo privilegiado que é o estadista responsável existem, como é evidente, contatos. Como se exerce a influência das forças? Como trata o estadista de resistir ou de submeter-se a elas? (...)

Examinemos primeiro o problema da ação das forças profundas sobre o estadista. Este pertence à coletividade da qual emanam essas forças de caráter econômico e ideológico. Como todos os demais homens, padece, consciente e até inconscientemente, o efeito de pressões múltiplas. Nos parece possível distinguir quatro tipos delas:

pressão direta, que consiste em gestões concretas, históricas, de representantes dos “grupos de pressão”.

pressão indireta, pela qual os grupos mais diversos ou inclusive a opinião pública em seu conjunto atuam de tal maneira que obrigam ao responsável político a tomar certas decisões.

ambiente, ou seja a “conjuntura económica” e o “estado de ânimo”, não porque existam objetivamente, mas porque o estadista as percebe subjetivamente.

Por último, a pressão social, que dizer todo o conjunto constituído pela educação, o meio social e geográfico, os prejuízos de classe, que atuam sobre os estadistas, como sobre os demais homens, sem que se deem conta sempre disso.”

(DUROSELLE, Jean-Baptiste; RENOUVIN, Pierre. Introducción a la historia de las relaciones internacionales. México: Fondo de Cultura Económica, 2001, pp. 352)

Com base na leitura do excerto acima, os estudantes devem discutir e apresentar textualmente suas considerações acerca das seguintes questões:

Bloco 1

1)      O que são as “forças profundas” e como incidem sobre o estadista e sobre as relações internacionais?

2)      O que o grupo entendeu por “pressão direta”?

3)      Dê um exemplo concreto de manifestação de “pressão direta”, valendo-se de alguma situação política do passado ou do presente.

Bloco 2

1)      O que são as “forças profundas” e como incidem sobre o estadista e sobre as relações internacionais?

2)      O que o grupo entendeu por “pressão indireta”?

3)      Dê um exemplo concreto de manifestação de “pressão indireta”, valendo-se de alguma situação política do passado ou do presente.

Bloco 3

1)      O que são as “forças profundas” e como incidem sobre o estadista e sobre as relações internacionais?

2)      O que o grupo entendeu por “pressão social”?

3)      Dê um exemplo concreto de manifestação de “pressão social”, valendo-se de alguma situação política do passado ou do presente.

Bloco 4

1)      O que são as “forças profundas” e como incidem sobre o estadista e sobre as relações internacionais?

2)      O que o grupo entendeu por “ambiente”?

3)      Dê um exemplo concreto de manifestação de “ambiente”, valendo-se de alguma situação política do passado ou do presente.

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“A história me precede e se antecipa à minha reflexão. Pertenço à história antes de pertencer a mim mesmo”.

RICOEUR, Paul. Interpretação e ideologias. Rio de Janeiro: Livraria Francisco Alves Editora S.A., 1977, p. 39.

 

 

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